domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vandas, minha paixão de orquídea
Sou uma mulher apaixonada pela natureza, especialmente pelas flores.
Tento aprender a cada dia sobre as espécies de flores, em especial as orquídeas.
Já falei neste espaço floral sobre as Vandas que tenho em casa. São seis espécies, de cores diferenciadas, no seu total. Quatro delas estão fixadas num suporte de madeira e duas tive a liberdade de fixar no tronco do meu pé de manacá da serra.


Por incrível que pareça, a planta amou demais o local.
É um risco grande quando mudamos uma orquídea de lugar. Elas são fortes e sensíveis ao mesmo tempo. Deve-se levar em conta, no novo ambiente, a luminosidade, a temperatura do ambiente, a irrigação e o estresse das plantas, pois elas sofrem com as mudanças que realizamos junto delas.
Mas arrisquei. Tirei as plantas do suporte de madeira e fixei-as nos troncos. Tive o cuidado de não deixar o sol atingi-las diretamente, principalmente nas suas folhas. Faço a rega todos os dias, para deixar suas raízes hidratadas.
E assim tivemos um grande sucesso. Eu e as Vandinhas (como eu gosto de chamá-las).
E o mais impressionante de tudo isso, é que uma delas, fixada no tronco, vai florir pela primeira vez.
Algumas dicas são importantes para o cultivo das Vandas, sendo elas:
·         Anotar o mês e ano da floração planta.
·        Fotografar e acompanhar a floração. Cada florada mostra a característica do seu desenvolvimento. A primeira florada pode ter de 5 a 9 flores. A partir da 5 florada, pode abrir mais de 20 flores.
·        Tente descobrir o nome da espécie de Vanda que cultiva e anote-o na plaquinha de identificação.
Lembrando algumas informações sobre as Vandas:
Floração
·         Pode ocorrer até 4 vezes por ano, durando cerca de 30 dias. Suas flores podem ser das cores amarelo, vermelho, rosa e arroxeadas. Seus tamanhos são variados.
·         Fique atento se caso não ocorrer a floração. Pode estar faltando água, luminosidade ou adubação errônea.

Irrigação
·        As Vandas precisam e apreciam muita água diretamente nas suas raízes. Mas como suas raízes ficam suspensas, vale lembrar que elas, como as outras espécies, não gostam de ficar molhadas muito tempo. Isso leva ao apodrecimento de suas raízes e até mesmo a morte.
·         O ideal é regá-las pela manhã e no final da tarde.
·         Se as raízes estão curtas, indicam que ela está recebendo a umidade adequada.
·         Se as raízes são longas e em excesso, significam que o ambiente está um pouco seco e as regas são insuficientes.
·         Se há perda das folhas de baixo (próximas às raízes), é sinal de falta de água, o que pode levar a sua morte.
Temperatura
·         Temperatura inferior a 15 graus pode levar a planta ao estado de repouso ou estagnação por vários meses. Desta forma ela não vai criar flores e não haverá crescimento.
·         Se a temperatura atingir 30 graus ou mais, é importante manter o chão úmido ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contanto que tenha umidade suficiente no ambiente em que vive.

Adubo
·         A Vanda precisa de mais adubo do que as demais espécies, pois suas raízes são aéreas e seu caule necessita crescer para cada floração.
·         O adubo deve ser do tipo foliar e conter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20.
·         A adubação deve ser quinzenal, usando o adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.
·         Não adubar quando estiver com flores (vale para as outras orquídeas também).
·         Nunca adubar em pleno sol. O ideal é pela manhã ou no final da tarde.
Substrato
·         Vandas dispensam substrato. Elas amam suas raízes limpas e soltas.
·         Se plantar num cachepô, é fundamental deixá-lo servir apenas de base e não ter substratos. As raízes devem ficar soltas.
·         Jamais enterre as raízes das suas Vandas.
Iluminação
·         As Vandas devem ser colocadas num local onde receba luz direta do sol no início da manhã e no final da tarde.
·         O sol direto pode causar danos à planta.
Abraços e bom cultivo!
As Vandas agradecem!
Simone