quarta-feira, 23 de abril de 2014

Orquídeas não são parasitas!

Eu aprecio as orquídeas amarradas em troncos de árvores ou outras madeiras.
Tenho algumas fixadas na minha árvore, no meu pé de Manacá da Serra e também em troncos secos. Estão maravilhosas.

Outro dia, visitando uma casa de amigos, observei os lindos coqueiros que a família plantou na área de lazer e vi que estão sem nenhuma orquídea ornamentando os belos troncos. Cheguei a comentar sobre essa possibilidade de ter algumas plantas fixadas nestes coqueiros. Para minha surpresa, meu amigo disse que não faria isso, pois as orquídeas ‘roubam’ a seiva do coqueiro, deixando-o impossibilitado de produzir frutos.

Confesso que à princípio fiquei pensativa, por ele achar que as preciosas orquídeas são sugadoras e de certa forma “parasitas”. Expliquei que isso não ocorre, haja vista que as orquídeas são epífitas.
Lembrando que epífitas são plantas que vivem sobre outras plantas, utilizando-as como apoio para conseguir mais luminosidade. Possuem raízes aéreas que podem atingir vários metros de comprimento antes de alcançar o solo. Essas plantas não são parasitas, pois extraem seus nutrientes da água que goteja de outras plantas. As samambaias, orquídeas, filodendros e as bromélias são exemplos de plantas epífitas.

Um grande exemplo para concluir que a orquídea, em específico, não é uma parasita, fixe-a numa espiga de milho ou num pedaço de isopor. Ela sobrevive.
E numa rocha então?


Orquídeas e bromélias vivendo sobre rocha - parasitas

Fonte da imagem: http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/2012/02/07/as-bromelias-orquideas-e-outras-epifitas-nao-sao-parasitas-das-arvores/
Por isso, não tenham receio em fixar sua orquídea num tronco de uma árvore.

Precisamos ter alguns cuidados com a planta, ao transferi-la para seu novo habitat, mas isso é uma outra publicação. Colocarei em breve.
Abraços,

Simone


domingo, 13 de abril de 2014

Terapia com flores!
Arquivo pessoal- Simone
Uma vez me perguntaram o porquê amo tanto as flores. E eu respondi que essa paixão segue um rol de motivos.
·         Amo as flores pela sua exuberância. São belas, cheirosas e mantém o local alegre e equilibrado.
·         Amo as flores por serem fortes. Elas lutam para nascer, com uma força inigualável. Mostram o feminino e o masculino na sua formação. Apresentam singularidades que são semelhantes ao nascer de um ser humano.
·         Amo os detalhes que cada flor possui. O colorido, a sua textura, a forma das pétalas e a vida que reina em cada uma delas.
·         Amo as flores pois aprendi com minha mãe. Ela sempre cuidou e apreciou. Está no sangue. Faz parte da minha vida.
Mas o que mais aprecio é esperar as flores virem à tona. É o cuidar da planta e ver que ela vai florir. Os botões vão surgindo de mansinho e parecem que vão estourar. Admiro essas proezas da natureza. Ela sempre nos encanta.
Meu pé de Manacá da Serra está repleto de botões.  Carregados de vida. E diariamente eu os observo. E as flores nascem... e embelezam o local... e traz paz para o meu coração. Pois eu paro tudo e admiro. Admiro grande presente de Deus! Que fez tudo perfeito para nós.
Quando escolhi o nome do meu blog, pensei em “Fonte de Terapia”. A terapia nos faz voltar para dentro de nós mesmos. E neste momento nos conhecemos. O olhar para dentro de nós mesmos muitas vezes é difícil, pois queremos fugir dos nossos próprios pensamentos. Mas é bom parar tudo e equilibrar. É gratificante contrabalançar cuidando de algo que nos faz bem. E eu faço isso. Admiro a natureza. Admiro o Criador.
Problemas todos nós temos. As vezes temos que parar tudo para refletirmos nos caminhos e escolhas. E trabalhando com essa terapia floral, encontramos respostas dentro do nosso coração. A resposta sempre está dentro de nós mesmos.
Fica minha dica.
Cuide para ser cuidado. Ame para ser amado. Respeite para ser respeitado.
 
Faça de você uma flor. Se cuide!
 
Abraços,
Simone
Arquivo pessoal - Simone

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Exposição Nacional de Orquídeas de Vinhedo dias 11,12 e 13 de abril 2014
 
Arquivo pessoal - Simone
Moradores de Vinhedo e região que apreciam belas flores não pode perder a oportunidade de visitar a 15ª Exposição Nacional de Orquídeas que ocorre neste final de semana no Parque Municipal Jayme Ferragut.

O evento é promovido pelo CAO VIVA – Clube dos Amigos da Orquídea de Vinhedo, em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.
Na sexta-feira, dia 11, o evento estará aberto apenas para venda de plantas, das 9h às 20h. Neste dia chegam as orquídeas que serão avaliadas e julgadas por juízes qualificados pela CAOB – Coordenadoria das Associações de Orquidófilos do Brasil. As flores serão classificadas em 1º, 2º e 3º lugar em 11 categorias, seguindo regras nacionais, e irão compor as flores da exposição. A premiação será realizada na tarde de domingo.

No sábado, dia 12, das 9h às 18h e no domingo, dia 13, das 9h às 17h, a exposição é aberta para visitação e venda de flores. Poderão ser apreciadas pelos visitantes mais de 1.300 orquídeas de orquidófilos de 35 cidades de todo o país, segundo o presidente do CAO VIVA, José Francisco Vanucchi. Hoje, mais de 30 mil espécies de orquídea estão catalogadas.
O prefeito Jaime Cruz, que prestigia o evento todos os anos, recomenda aos moradores de Vinhedo e região como uma ótima opção de passeio gratuito para o final de semana.
 
A expectativa dos organizadores é de atrair mais de 8 mil pessoas durante o evento. A entrada é gratuita.

Para a realização da Exposição de Orquídeas a Prefeitura fornece gratuitamente o espaço e a infraestrutura adequada para montagem da exposição, que tem como finalidade difundir e incentivar o cultivo de orquídeas e promover a educação ambiental.
Espaço especial para deficientes visuais.

Este ano a Exposição Nacional de Orquídeas traz uma novidade, um espaço destinado para os deficientes visuais apreciarem com as mãos a beleza de uma orquídea. As flores, de diferentes espécies, serão colocadas em uma bancada, no pavilhão de exposição, onde o visitante com deficiência visual poderá tocar, sentir o perfume e receber explicações sobre cada exemplar.

Cursos gratuitos aos visitantes
Os visitantes também poderão obter mais informações sobre o cultivo de orquídeas. Serão oferecidos três cursos gratuitos sobre o assunto: no sábado às 10 e às 15h e no domingo, às 10h. Não é necessário fazer inscrição antecipadamente.

Informações sobre a 15ª Exposição Nacional de Orquídeas podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, pelo telefone 3876-5393.
Exposição de Orquídeas

Local: Parque Municipal Jayme Ferragut, localizado na Avenida Apparecida Tellau Seraphim, s/nº, Portal.

Dia e horário:
Dia 11 – sexta-feira – 9h às 20h – aberto somente para venda de plantas
Dia 12 – sábado – das 9h às 18h
Dia 13 – domingo – das 9h às 17h

Curso gratuito sobre cultivo: sábado às 10h e às 15h e domingo às 10h
abraços
Simone

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A beleza da  Cattleya
 
Cattleya- arquivo pessoal Simone
A Cattleya é a orquídea mais vendida no Brasil. É uma orquídea epífita, ou seja, vegetam nos trocos e galhos de árvores.

Ao contrário do que algumas pessoas dizem, nenhuma orquídea é parasita, ou sejam, e elas não sugam a seiva delas, apenas se apoiam nas árvores.
Suas flores são perfumadas e duram em média de 10 a 30 dias.
As flores chamam a atenção pelo seu tamanho bem grande, belas formas e cores intensas e variadas.

Este grupo possui cerca de 70 espécies e é originário do México até o Sul do Brasil.
O CULTIVO
O cultivo de Cattleya é bastante simples. Ela gosta de boa ventilação, umidade, além de muita luz indireta (ou seja, sem raios solares diretamente na planta) e ambientes com temperaturas entre 18° e 25° C.

Se a temperatura não estiver entre 18° e 25° C pode haver inibição do florescimento e a interferência na qualidade das folhas e flores.

A coloração das folhas indicam se a luz que elas recebem está adequada ou não. Folhas muito escuras é sinal de pouca luz, o que pode comprometer a floração. Folhas muito claras como um verde amarelado, indicam excesso de luz.
Sempre coloque o vaso com a frente da orquídea (onde apresentam brotos novos) virada para o lado que apresenta maior luminosidade.
Atenção! Se receber luz solar direta, pode ter suas folhas queimadas e os danos são irreversíveis, as folhas nunca voltarão ao normal, será necessário esperar pelos brotos novos.

SUBSTRATO

Quanto ao substrato, o mais usados são: os cubos de coco, casca de pinus, pedra brita, esfagno e a piaçava. É preciso que o substrato garanta um bom arejamento para o sistema radicular (raízes).
Outra informação importante, nunca enterre o rizoma. Isso poderá matar a planta. O substrato deve esconder apenas as raízes.

Na hora da compra, fique atento! Evite vasos com musgo, isso indica que o substrato pode ser antigo e já será necessário o replantio.
 
Se o substrato estiver retendo muita água ou eliminando rápido demais sem deixar umidade, é sinal de que é hora de replantar sua espécie.

É importante trocar o substrato antes da sua deteriorização, pois quando o material começa a se dissolver, elimina gases que podem prejudicar a planta.
Outro sinal de necessidade de troca de substrato é quando a orquídea estiver saindo do vaso.
Recomenda-se fazer esta troca anualmente e preferencialmente após a floração. Quando terminar de replantar, coloque uma plaquinha com a data, para que você saiba o momento do próximo replantio.
FIXANDO NAS ÁRVORES

Por serem epífitas, as Cattleyas podem também ser presas em árvores, amarrando-as diretamente ao tronco. Para isso, é melhor envolver suas raízes em um pouco de fibra de coco ou musgo esfagno, assim, ela se fixará  e a umidade seja mantida.
A minha está fixada no pé de Manacá da Serra. E já floriu duas vezes. Uma por ano.

REGAS

Ao regar, deve se evitar o excesso de água. O ideal é molhar todo o substrato e deixar escorrer toda a água.
Nos dias quentes é necessário regar mais vezes durante a semana, em torno de 2 vezes. Já nos dias mais frios este espaço precisa ser maior, em torno de 1 vez por semana.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. O excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. Com as mudas deve ser diferente, elas precisam de mais regas, mantendo o substrato sempre levemente úmido.
Faça o teste do dedo para confirmar se o substrato está seco.

TESTE
Coloque o dedo no canto do vaso e enfie até a metade dele, você sentirá como está a umidade no meio do vaso. Isso é importante pois às vezes em cima o substrato está seco, mas no meio está úmido. E lembre-se não molhe a planta no período da noite, pois assim como você, ela também não gosta de ""dormir com os pés molhados". O ideal é regá-las logo no início da manhã ou no final da tarde.

ADUBAÇÃO
Adubo foliar é bastante indicado, mas deve ser empregado diretamente nas raízes. A aplicação quinzenal é suficiente, mas precisa ser durante o ano todo. Não é necessário parar de adubar nos meses mais frios.

Não adube no período em que o sol está alto, o ideal é adubar no início da manhã. A mistura sol + adubo pode causar queimaduras irreversíveis nas plantas. Você pode adubar também com adubo orgânico, mas se você é iniciante, para não errar, opte sempre por adubos químicos foliares, aqueles solúveis em água.

Importante! Mesmo que você se sinta seguro, não use adubo orgânico se seu vaso tiver uma boca menor do que 7 cm.

PRAGAS
As pragas mais comuns são cochonilhas, pulgões, lesmas e percevejos, além de doenças causadas por fungos.
Para evitar a presença deles, deve-se conservar o local dos exemplares sempre limpos e bem arejados.
O ideal também é deixar um espaçamento de 1 palmo entre uma planta e outra.

Abraços.

Simone

 Fonte: http://cynthiablanco.blogspot.com.br/p/cattleya.html