quarta-feira, 13 de junho de 2012


A Natureza pensa e agradece

Hoje é feriado em Osasco. É dia 13, dia da Padroeira da cidade, dia de Santo Antônio. Estou em casa, olhando para minhas preciosidades e cuidando de cada uma delas. Gosto de acordar cedo e sentir a brisa da manhã, o cheiro do orvalho molhado, o cantar dos pássaros despertando para a vida.

As chuvas cessaram e o dia amanheceu lindo. Sem palavras para dizer o quanto o céu esta azul, limpinho. As folhas das árvores parecem que tomaram banho... Aliás, tomaram muita chuva e estão com um brilho fenomenal. As raízes devem estar cheias de energia, debaixo da terra molhadinha.
Nesta época do ano volta à tona as lembranças da vida. É o friozinho gostoso, o aconchego dentro de casa, as lãs nas agulhas de tricô, os chás quentinhos, os chocolates quentes e as festas típicas.
Independente de religião, gosto muito das festas juninas e julinas. Gosto das quermesses. Mas não sou apreciadora de bombas e fogos de artifícios. Talvez pelo amor que tenho pela natureza, animais e crianças. Fogos assustam, causam prejuízos e danos irreparáveis na natureza.
Sinto nessa época do ano algo tão diferente. Uma sensação gostosa, que me remete a infância. Por isso eu sempre falo para os pais, mães, colegas de trabalho, enfim, para todos que conheço, sobre a importância de deixarmos uma boa lembrança na infância dos pequenos, seja eles nossos filhos, sobrinhos, crianças que conhecemos e que passaram pela nossa vida, pois as lembranças permanecem para sempre. Esse sentimento é algo bom, do passado. E mesmo sem saber o motivo, sinto que me faz bem. Isso é o que vale. Parece que é o momento que paro para pensar em tudo. Engraçado não é?

E nesta época do ano, as plantas parecem que também param para pensar. Elas se preparam para a primavera. O vento algumas vezes aparece e depois vai embora. Isso me faz lembrar do pensamento do grande poeta Fernando Pessoa:
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”
Hoje o sol não está tão forte. Há uma trégua no calor solar.
Mas as plantas se protegem. E sabemos disso. Elas murcham para se protegerem do calor intenso, quando o sol está no seu ápice. Portanto existe o cuidado de não regar as plantas durante o sol forte. Vamos falar disso em outro momento.
Mas deixo neste espaço o recado. Prestem atenção na posição das orquídeas junto ao sol. Procure saber as espécies que suportam mais calor e as espécies que nao o toleram. As folhas mostram o que a planta esta sentindo. Como a nossa pele.
Se sua orquídea ainda não floriu e mantém as folhas fortes, pode ser que ela esteja também se preparando, pensando e logo as flores despertarão do silêncio.
Em outro momento vamos falar da floração e dos substratos adequados, mas respeite o tempo de sua planta. A natureza é sábia. E aprendemos muito com ela e junto dela.

E mostro neste espaço mais uma foto do manacá da serra, que floriu mais ainda. Os botões abrem sem parar. As flores nascem brancas, ficam rosadas e depois ficam num tom mais voltado para o rosa forte. E se desprendem dos galhos, morrem e caem no chão. E ainda embelezam o jardim, servindo de substrato para o solo.






Observe o tronco, com as orquídeas descansando, criando raízes e se preparando para a futura chegada da primavera.

Beijos
Simone

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