quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Consultório de Fabiana ganhou uma Cattleya "pintadinha"!
Fabiana presenteou seu consultório odontológico com uma orquídea maravilhosa, do gênero Cattleya.
Não tenho certeza em afirmar, mas pela pesquisa que  realizei, acredito que essa espécie é a Cattleya guttata. O nome de gutta significa gota, malha, pinta. Dá-se a alusão às pintas em marrom, castanho e carmesim de suas flores. Ela é praiana, embora viva nas encostas das florestas úmidas. Necessita de muita luz, muita umidade e muita ventilação.
No meio orquidófilo, ela é conhecida como “sardentinhas” ou “pintadinhas”.
Essa espécie é chamada de “Rainha das orquídeas”, gênero que produziu e continua a produzir milhares de híbridos.
Como esse espaço é destinado a uma terapia floral, nada melhor do que conhecer algumas informações referentes à espécie.


No livro do professor René Rocha- ABC do Orquidófilo (que indico neste blog, para leitura e pesquisa), há uma informação interessante sobre esse gênero – a Cattyleya.
No século XIX surgia uma grande e variada literatura sobre as orquídeas do Mediterrâneo, mas só na metade do século XVII é que foram descritas pela primeira vez, aquelas tropicais da Ásia. A partir de 1818 o seu cultivo foi fundido na Europa. Foi o inglês Willian Cattley quem primeiro conseguiu fazer uma Cattleya labiata das flores num território europeu.
No século XIX instalou-se na Europa a mania pelas orquídeas, que eram comercializadas a preços altos. (...) Foi grande o volume de plantas tropicais em navios lotados que chegaram à Europa. Orquídeas, com suas beleza de formas e cores e delicados e surpreendentes perfumes, provocavam grande excitação no público e todos queriam colecionar a todo custo aquelas preciosidades, exóticas e misteriosas. (...) Virou moda e símbolo de status ter em casa uma estufa, onde se pudesse cultivar estas plantas, nos períodos dos longos invernos europeus.
(...) Tornou-se costume dar nomes de pessoas às plantas como homenagem ou como marca de registro do botânico, que tinha descrito primeiro, ou do coletor que a descobrira, ou do viveirista, ou de quem patrocinava a expedição.Foi em homenagem a Sir Willilyan Cattley, um viveirista inglês. Em 1824, foram agrupadas no Gênero Cattleya, pelo botânico Lindley.
Em 1918 era descoberta oficialmente, no Brasil, aquela que recebeu o nome específico (ou nome da espécie)de Labiata autumunallis, devido ao seu grande e vistoso labelo (lábio) e autumnallis, pois floresce no outono”  (páginas 38 e 39).

Deixo aberto o espaço para os comentário dos especialistas, para maior esclarecimento quanto à espécie.
Interessante, não é?
Beijos
Simone

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